terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Garimpando Filmes: O Jardim Secreto

Olá, pessoas felizes!
:D
Decidi unir o "Garimpando Filmes" de hoje com o último livro que li para o DL 2011: O Jardim Secreto.
O livro, que se tornou filme em 1993, é um clássico da literatura infanto-juvenil. Além disso, quem nunca assistiu a esse filme repetidas vezes durante a "Sessão da tarde" ou "Cinema em casa"?
Muita gente, pelo que pude observar. O filme ainda é pouco conhecido (não entendo o motivo, mas é), portanto decidi assumir a responsabilidade de mostrá-lo aqui da melhor forma possível e, talvez assim, eu consiga despertar a curiosidade de vocês para vê-lo. \õ
Bem, o filme foi baseado no livro de mesmo nome, escrito por Frances Hodgson Burnett em 1911, do qual já falei aqui. Porém, houve algumas muitas mudanças no contexto. Por exemplo, no livro, os pais da menina Mary morrem de cólera, no filme a morte se dá por intermédio de um estouro de elefantes. Mas, como podem observar, as modificações são simples.
Voltando ao que nos interessa, vamos a um sinopse rápida do filme: 
Mary (Kate Maberly) é uma criança de seus 10 anos, muito chata e mimada que vive na Índia. Dada a morte de seus pais, Mary passa a morar com seu tio viúvo Archibald Craven (John Lynch), em Yorkshire, Inglaterra. 
Seu tio perdera a mulher há 10 anos e nunca conseguiu superar isso. Portanto, não conseguia conviver com as lembranças do passado e evitava permanecer por muito tempo na casa. Essa distância fez com que seu filho, Colin (Heydon Prowse), se tornasse um menino mimado, recolhido e inválido. 
A presença de Mary na casa trouxe muitas mudanças, tanto para si mesma quanto para Colin e os outros. Mary consegue descobrir a chave para um jardim trancado há muitos anos. Com a ajuda de Dickon (Andrew Knott), ela traz o jardim à vida novamente. O jardim se torna um segredo para ambos, inclusive para Colin, acreditando que aquele é um lugar mágico capaz de tranformar a vida de todos.

O filme é maravilhoso, embora seja uma produção antiga. Refilmagens já foram feitas, mas ainda prefiro o filme de 1993 (tenho uma queda por filme antigos, acho que já perceberam). Além disso, o filme é uma oportunidade de conhecer o primeiro papel do lindíssimo Andrew Knott, o Derek da série "Life on Mars", assim como ver a atuação da talentosa Maggie Smith, que veio a interpretar a professora Minerva McGonagall, na saga Harry Potter.

Beijos mágicos e bençãos plenas!

DL 2001 - Janeiro: Livro 2


BURNETT, Frances Hodgson. O Jardim Secreto. Tradução: Ana Maria Machado. 
Ilustrações: Tasha Tudor. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora 34, 2008.

Hello, guys!
O segundo livro infanto-juvenil que escolhi para o mês de janeiro no DL 2011 foi O Jardim Secreto, de Frances Hodgson Burnett.
Antes mesmo de saber que existia este livro, eu já me encantava pelo filme, de mesmo nome, que, salvo me engano, data de 1993. A verdade é que a história é simplesmente maravilhosa e, se tem uma coisa de que me arrependo de ter feito, é não ter lido a obra antes.

Posso, previamente, dizer que O Jardim Secreto não é apenas um livro que conta as histórias e aventuras de 3 moleques, mas é, antes de tudo, uma lição que nos ensina sobre o valor da cumplicidade, da persistência, da espera e, principalmente, o valor do otimismo.

O livro tem início com a história de Mary, uma menininha feia e antipática que morava na Índia. Com a morte de seus pais, Mary passou a morar com seu tio, um homem frio e corcunda que perdera a  mulher há 10 anos e vivia em Yorkshire, Inglaterra, numa mansão enorme.

Como Mary não tinha com quem brincar (graças a seu gênio), logo fez "amizade" com Marta, empregada da casa. Mary adorava ouvir as histórias de Marta sobre sua casinha na charneca, sua mãe e seus muitos irmãos, mas, principalmente, adorava ouvir as histórias sobre Dickon (irmão de Marta também). Dickon era um menino simples, porém muito esperto, para Mary, era um encantador de animais.

Como Mary nunca tinha nada o que fazer, Marta a aconselhou a ir brincar no jardim, para que assim, pudesse ficar mais forte. Mary adorava o jardim. Ela já tinha ouvido muitas histórias sobre um jardim que estava trancado há anos na propriedade e passou a procurá-lo. Quando Mary o encontrou, este passou a ser seu segredo e o de Dickon, mais tarde.

O livro ainda nos leva à Colin, o primo "inválido" de Mary, que pensava que morreria cedo. Colin adorava ouvir as histórias sobre o jardim, achava que ele era mágico. 

A obra ainda reserva muitas surpresas, mas não vou contar aqui para não estragar. A única coisa que posso dizer é que me diverti muito com os 3 personagens durante esses últimos dias e que o livro deixa uma marca: "... os pensamentos - simplesmente, os pensamentos - são tão poderosos como as pilhas elétricas e podem ser tão bons para as pessoas como a luz do sol, ou tão maus como veneno" (238 p.).

;D


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

DL 2011 - Janeiro: Livro 1




RIORDAN, Rick. Percy Jackson & os Olimpianos: o Mar de Monstros.
Tradução: Ricardo Gouveia. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2009.


Ladies and Gentlemen, estamos aqui dando início ao Desafio Literário 2011!
Bem, como ainda sou novata nessa história de DL, já que esse é meu primeiro ano, vamos torcer pra que tudo dê certo e para que eu cumpra todos os prazos direitinho.
Um dos livros que escolhi para ler este mês foi Percy Jackson & os Olimpianos, O Mar de Monstros, que é o livro dois da saga escrita por Rick Riordan. 

O livro um me deixou anciosa pela continuação da saga e criei muita expectativa quanto aos segmentos. Gostei muito das novas aventuras dos personagens, ri alto em muitas passagens, porém, assim como no livro anterior, faltou um quê de mistério na história, pois o leitor consegue prever todas as ações que os personagens farão, não há surpresas.

O legal é que você não consegue apenas se divertir com o livro, você também aprende com ele. Muitas coisas sobre mitologia grega contidas no livro eu ja conhecia, porém outras foram uma verdadeira novidade pra mim.

A obra consegue nos remeter a clássicos da literatura grega, como "A Odisséia", por exemplo, trazendo à tona muitos dos monstros enfrentados por Odisseu, entre eles Polifemo, o ciclope. No livro, Polifemo sofre de uma catarata gravíssima acarretada por um golpe de Odisseu há séculos atrás. Além disso, o autor misturou artifícios da obra de Homero com a sua obra, como nomear Percy de "Ninguém" para que ele pudesse enfrentar o ciclope (assim como Odisseu o fizera). 

Há muitas outras semelhanças entre PJ e "A Odisséia", como a garrafa de vento que Percy recebe de Hermes (Odisseu recebeu de Éolo), o uso de Lestrigões em ambas as obras, o encontro com Circe, o redemoinho Caribde, as sereias, enfim. Posso, conclusivamente dizer que o segundo livro de Percy Jackson é uma forma jovial e menos cansativa de conhecer a obra de Homero.

A leitura é facílima e envolvente. Não consegui fazer outra coisa enquanto não terminei de ler. Estou ainda mais anciosa para o próximo livro da saga, que, espero, seja tão bom quanto os outros.

Agora, acredito que foi uma entrada triunfal para o DL 2011, o que acharam?


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Gastou com o quê?

Boa noite, pessoas!
Como sabem, o "Gastou com o quê?" é o post em que informo a vocês sobre as minhas últimas aquisições literárias. Já que faz algum tempinho que não faço esse post, podem acreditar que a minha lista de aquisições está até um pouquinho grande.
Então vamos lá!

GANHEI:
- Percy Jackson & os Olimpianos, O Mar de Monstros - Rick Riordan, Editora Intrinseca, de meu amigo Danilyson no "amigo secreto". :D
P.S.: Adorei, pois é o livro que eu escolhi pra o mês de janeiro no Desafio Literário 2011




COMPREI:
- Frankenstein - Mary Shelley, da Editora L&PM Pocket, nas bancas por R$ 15,50
- Viagem ao Centro da Terra - Júlio Verne, da Editora L&PM Pocket, nas bancas por R$ 16,00
P.S.: Ambos estão nas minhas listas de melhores livros de todos os tempos e a leitura de Frankensteins está reservada para o mês de abril do DL 2011.




CHEGOU:
- O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brontë, da Editora Lua de Papel, no site das Lojas Americanas por R$ 11,90




É isso aí, guys!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Resenha #2 - Justine, O Quarteto de Alexandria

Olá, pessoas saudáveis!
Ano começando e aqui estou eu com mais uma resenha "saindo do forno" pra vocês.
Como vocês sabem, as resenhas que posto são baseadas unicamente em minhas leituras, por isso, quase sempre há um demorado intervalo entre a postagem de uma resenha e outra, já que o meu tempo livre dedicado à leitura é um tanto quanto limitado.
Sendo assim, sem mais enrolação, o livro que se prestará a ser resenhado será Justine, o primeiro livro da tetralogia "O Quarteto de Alexandria", do talentoso Lawrence Durrell.
A história é contada por um cidadão alexandrino, que, mesmo não sendo filho de Alexandria, deixou-se levar pelas sensações que a cidade proporciona. O narrador, não mencionando seu nome, apresenta uma gama de personagens que compuseram a sua história, dentre eles a misteriosa Justine. Justine, casada com Nessim, a princípio, é uma grande amiga do narrador. Depois de algum tempo  (como qualquer história de amor), os dois se descobrem apaixonados um pelo outro, ou, pelo menos, é isso que acha o narrador.
Justine é uma mulher fria, cheia de segredos e que se envolve com as pessoas buscando uma explicação para sua vida problemática.
Acreditem se quiserem, mas o livro não é mais um daqueles romances com final feliz em que a mocinha e o mocinho se apaixonam e vivem felizes para sempre, tem muito mais "pimenta" nessa história, que não é composta de apenas um mocinho ou mocinha. O narrador também tem um caso com Melissa, uma dançarina de cabaré, amante do velho Cohen (que a ama) e affair Nessim, o marido de Justine. Sei que parece mais com o poema "Quadrilha" de Carlos Drummond de Andrade, mas é bem legal!
Não queria contar tudo, mas é impossível. No final, percebemos que os problemas de Justine foram causados por Capodistria, um amigo dos personagens que estuprou Justine há muito tempo atrás. Além disso, sabemos no final que a filha de Melissa (que o autor cita no início) foi fruto de seu caso com Nessim, porém é o narrador quem adota e cuida da criança.
Como podem ver, o livro é uma obra horrível de se resenhar, porém é maravilhosa para ser lida. Simplesmente encantadora.
Em pricípio, posso comentar que adorei o livro. Pra ser um livro de "introdução" à obra, superou todas as minhas expectativas, pois não se deteve apenas a uma apresentação amistosa do contexto e dos personagens, Justine é muito mais que isso. É uma obra misteriosa e envolvente.
O autor adiciona tantos fatos surpreendentes no decorrer da história que deixa o leitor perplexo com o desenrolar da trama. Os segredos que a obra vai revelando fez com que eu quisesse voltar algumas páginas, sempre imaginando "eu devo ter perdido alguma coisa!".
No início, confesso que me senti um pouco perdida, já que Durrel começa a contar a história não do princípio, mas do seu fim. Dessa forma, vai trazendo o passado à tona e mesclando com fatos do presente. Depois de um tempo, consegui me acostumar ao "ritmo" do livro e acompanhar os fatos.

E aí, entenderam aguma coisa?

Feliz 2011

Hello, pessoas legais!
Com a correria que o fim de ano me proporcionou, meu tempo livre se resumiu em "nadica de nada", então não deu nem tempo de passar aqui no Gato Comeu e desejar "boas festas!" a vocês. Já que as festas acabaram e agora posso realmente aproveitar minhas férias do jeito que deve ser, passei pra desejar um ótimo 2011 cheio de muitas realizações e livros novos, claro.
Para mim, 2011 começou meio preguiçoso, mas vou tentar reverter essa situação. Como podem ter observado, o blog ganhou um gadget novo, no qual eu postarei os livros que li e resenhei aqui no blog neste ano.
E, por enquanto, é isso! :D