sábado, 4 de janeiro de 2014

Aquela vez em que eu viajei pra Gramado - 4º dia

No nosso penúltimo dia de viagem decidimos que estava mais que na hora de visitar Canela. Mas como chegar lá? Não tínhamos carro, não sabíamos usar ônibus e não queríamos ter que, novamente, alugar dois táxis!
A solução? Chamar a van da Florybal pra nos buscar e nos levar até o destino!
Como a gente não sabia informar direito onde era nosso prédio, decidimos esperar a van na Borges de Medeiros e aproveitar pra almoçar antes de ir.


A arquitetura dessa cidade me encanta!

Acabamos por almoçar num restaurante chinês que fica em uma rua seguindo à direita da Rua Coberta, perto da agência do Banco do Brasil. Como cada uma queria algo diferente, pedimos pratos individuais. Uma amiga minha pediu um de yakissoba e eu fiquei com meu velho empanado de frango ao molho agridoce. Quando a comida chegou, nos impressionamos com o tamanho do prato. Chamamos o garçom e dissemos que a gente tinha pedido um prato individual! Ele nos olhou (com cara de muita graça) e disse que aquele era o prato individual! Gente, era uma barca de comida pra cada uma! Se a gente comeu 1/4 daquilo, comeu muito. No final, cada uma só pagou R$22,50 (agora entendo porque as pessoas engordam no frio).

Enfim, chamamos a van da Florybal e, pra não dar muito na telha,  pedimos pra que eles nos deixassem na loja localizada na Av. das Hortênsias (a avenida que liga Gramado a Canela). Demos um "perdido", compramos mais algumas coisas e pedimos de novo nossa van. Ao chegar, dissemos ao motorista que queríamos ir até o Alpen Park, em Canela, e ele nem se impressionou: nos deixou lá com o maior gosto e sorriso no rosto!


Essa é a loja na Av. das Hortênsias

Ao chegar no Alpen Park a gente tinha muita expectativa do que ia fazer primeiro. Nossa primeira opção, então, foi a Montanha Russa (Alpen Blizzard), que não tem um tamanho impressionante, mas fez a gente gritar um bocado!


Nós 5!


O passeio é bem rápido, não dura mais que 5min e o preço é R$17,00 por pessoa. Na frente do brinquedo há diversas lojinhas de artesanato com preços até bacanas, basta saber o que comprar (comprei luvas de couro por míseros R$15,00). Indo em frente, há um observador e de lá você pode ver de tudo o que há de mais lindo no parque.


A paisagem é uma das coisas mais lindas que já vi!

Há uma espécie de "binóculo" de longo alcance por lá, mas, como tudo no Alpen é pago, para usá-lo não seria diferente, então decidi deixar passar.
O melhor "brinquedo" de todos é o Trenó (o primeiro do Brasil). No passeio de trenó cabem duas pessoas, mas tive que ir sozinha, pois estávamos em número ímpar de pessoas e não queria ir com um estranho. É basicamente uma cadeira sobre trilhos localizados no meio da floresta em que a pessoa tem controle da velocidade do carrinho através de uma alavanca. As decidas são bem rápidas e as subidas bem lentas. Aí é que eu percebi a vantagem em ir sozinho: no meio da floresta existem alguns canais de água e pequenas cascatas que escorrem das pedras próximas e, se você prestar atenção, vai conseguir ver e adorar aquilo. O ar é maravilhoso, limpo e gelado!
Pena que não tirei nenhuma foto no trenó, mas, logo na bilheteria, eles te perguntam se você quer uma foto no brinquedo: tá na sua escolha pegar ou não (desde que pague por ela, é claro!). Ah! Não leve muita coisa pro parque: antes de entrar no brinquedo você deve guardar seus pertences em um armário pequeno (é armário próprio, eles lhe dão a chave).

A próxima atração é andar de Tirolesa. A tirolesa de lá é dividida em 2 partes: uma com 50 metros de altura e a outra com 40 metros. Entre uma e outra há uma pequena parada (tempo de trocar os equipamentos e ir ao ar novamente). O valor é de R$22,00 e os cabos passam bem no meio da floresta, por cima da copa das árvores (a coisa mais linda)!
O pessoal dos equipamentos é super simpático e deixou a gente muito à vontade!


O frio é gigante!

Depois da tirolesa, decidimos que era hora de ir embora. Deixamos de lado muitas atrações do parque que, com mais tempo, mereciam ser aproveitadas. Como nossa cara-de-pau não era absurda, não chamamos a Florybal pra nos buscar e o jeito foi pegar um táxi para que nos levasse até o centro de Canela. 
A nossa primeira visita, então, foi à Catedral de Pedra ou Igreja Nossa Senhora de Lurdes.


A Catedral é linda, linda (mais do que a Igreja de Gramado). Ela possui 3 lados iguais por fora e, por dentro, ela preserva a simplicidade. Na entrada, há uma lojinha que vende artigos religiosos a preços bem baixos e que podem ser comprados para dar de lembrança. Na praça em frente à Catedral, também se pode encontrar alguns índios vendendo artesanato.
Como já passava das 16:00hs, saímos andando pela cidade (a pé mesmo) e conhecendo algumas lojas. 


As pessoas de lá não passam muitas informações e a gente teve que se virar pra encontrar a pracinha que a gente queria conhecer. Chegando lá, o frio era de outro mundo e a chuva começou a castigar.


Por sorte, minutos depois que chegamos, algumas pessoas começaram a se aglomerar na praça e, quando percebemos, estávamos em meio a um show (de graça) do Star Beetles (com dois "e" mesmo), um dos melhores covers dos Beatles do mundo!


Baby, you can drive my car!

Depois que o show terminou, o jeito foi se aventurar a ir pra casa. Demos a cara pra bater e fomos atrás da rodoviária de Canela. Tem ônibus de lá até Gramado a cada meia hora, mais ou menos. O ônibus para na rodoviária de Gramado e de lá pegamos um táxi pra chegar em casa. O cansaço do dia nos impediu de aproveitar a noite e ficamos em casa, curtindo o aquecedor.



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