sábado, 4 de janeiro de 2014

Aquela vez em que eu viajei pra Gramado - 3º dia

No nosso terceiro dia de viagem (um sábado), as meninas tiveram de acordar bem cedo pra assistir a primeira palestra do dia, eu, como não estava participando do Congresso, decidi ficar em casa e arrumar minimamente o apartamento, mas logo desisti da ideia e fui sozinha explorar a cidade.
Como a única rua que eu conhecia era a Borges de Medeiros, decidi seguir por ela pra não correr o risco de me perder. Então fui, andando mesmo.
Se você passear tranquilamente vai perceber a quantidade de lojas que a avenida possui: são inúmeras, com as mais variadas coisas e com preços muito bons.
Minha tristeza é que, justo nesse dia, o tempo decidiu castigar. Eu saí de casa, embora agasalhada, com uma roupa leve e o tempo começou a baixar, chegando, nesse período da manhã, aos 16ºC (o que pra mim já é muito frio!), então decidi encurtar meu passeio.


Oi, frio, seja bem vindo :D

Minha primeira parada foi na Igreja de São Pedro Apóstolo. Na frente da Igreja estão posicionadas esculturas dos 12 apóstolos de Jesus, com uma fonte logo a seus pés. Tal fonte me rendeu uma foto perturbadora: logo quando cheguei, a praça estava cheia de gente, lotada mesmo, mas, na hora que sentei pra tirar a foto, percebe-se que o povo sumiu e eu, na minha solidão, apareci sozinha!


Ah, que solidão!

Logo depois desse mico, acabei por encontrar minhas amigas e fomos almoçar. E aí foi a parte em que descobrimos que a comida em Gramado é muito barata! Sem condições. Do lado esquerdo da Igreja, descendo uns degraus e atravessando a rua, tem um restaurante do qual eu não lembro o nome (bem pequeno, é verdade), mas muito bom. Como não sabíamos como funcionava os pedidos por lá, pedimos um PF para cada. Gente, o prato era enorme e acompanhava um caldeirãozinho de feijão! Não conseguimos comer aquilo tudo! E por uma bagatela de R$14,90!
Na volta, revigoradas pela gula, decidimos entrar na Igreja de São Pedro. Infelizmente, não tenho fotos de dentro da igreja, já que o ambiente é bem escuro e as fotos não ficaram boas, mas vale a pena conhecer. É um igreja pequena e pouco ornada, mas muito bonitinha. 


Ahhh, vejam o céu nublado!

A maioria das pessoas não consegue perceber, mas se você segue caminho olhando pro chão, como eu, vai encontrar nas calçadas ali perto um tipo de "rol da fama", com as formas manuais e as assinaturas de alguns artistas. É bem interessante!


Selton Mello, meu amor!

Ainda deu tempo de parar (mas só parar mesmo) e tirar uma fotinha na Rua Coberta, bem no estilo de turista mesmo!


Mico à vista!

Custa lembrar que foi um pouquinho antes dessa foto que eu experimentei da educação dos gaúchos. Pra quem já foi em Gramado, deve ter percebido que em frente à Rua Coberta há uma espécie de "extensão" da calçada até o meio da rua. Pois bem, uns turistas pediram pra que eu tirasse uma foto deles e, como a foto não tava ficando boa (já que eles estavam muito próximos), comecei a tomar distância! Depois que tirei a foto e olhei ao meu redor, minhas amigas estavam morrendo de rir e gritando por mim: sim! eu havia parado no meio da rua, atrapalhando o trânsito. Daí dizer que tiro meu chapéu ao povo gaúcho: os motoristas sequer buzinaram. Eles esperaram eu terminar a foto e sair do caminho!

Depois dessa, decidi ir pra casa, afinal, o frio estava de bater o queixo! O jeito foi chegar e me enrolar nas cobertas. Quando as meninas chegaram do Congresso, começamos a nos arrumar pra sair à noite. Como a gente não conhecia muita coisa, decidimos voltar pra Unovox de novo, já que ia ter a festa dos congressistas por lá. 
Daí veio o problema: táxis! À noite, o serviço de táxi de Gramado não funciona muito bem e, embora eles tenham atendido nosso telefonema e tudo mais, demorou quase 40 min para que um táxi decidisse ir nos buscar. Detalhe: o frio era de cortantes 4ºC.


Não são orbes, é névoa mesmo!

Um conselho: nunca, nunca vá nessas festas de congresso (pelo menos não em Gramado). Embora o povo gaúcho seja educado, as demais pessoas que estavam pela festa não o são! Os paranaenses (que me perdoem), por exemplo, se mostraram muito mal educados: gritam sem propósito, derramam bebida no chão (e em você) e nem sequer pedem desculpas e são loucos por atenção!
Nem o espaço de música eletrônica estava se salvando nesse dia, então decidimos ir embora pra casa mais cedo do que o esperado... 2 da madruga!

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