sábado, 4 de janeiro de 2014

Aquela vez em que eu viajei pra Gramado - 4º dia

No nosso penúltimo dia de viagem decidimos que estava mais que na hora de visitar Canela. Mas como chegar lá? Não tínhamos carro, não sabíamos usar ônibus e não queríamos ter que, novamente, alugar dois táxis!
A solução? Chamar a van da Florybal pra nos buscar e nos levar até o destino!
Como a gente não sabia informar direito onde era nosso prédio, decidimos esperar a van na Borges de Medeiros e aproveitar pra almoçar antes de ir.


A arquitetura dessa cidade me encanta!

Acabamos por almoçar num restaurante chinês que fica em uma rua seguindo à direita da Rua Coberta, perto da agência do Banco do Brasil. Como cada uma queria algo diferente, pedimos pratos individuais. Uma amiga minha pediu um de yakissoba e eu fiquei com meu velho empanado de frango ao molho agridoce. Quando a comida chegou, nos impressionamos com o tamanho do prato. Chamamos o garçom e dissemos que a gente tinha pedido um prato individual! Ele nos olhou (com cara de muita graça) e disse que aquele era o prato individual! Gente, era uma barca de comida pra cada uma! Se a gente comeu 1/4 daquilo, comeu muito. No final, cada uma só pagou R$22,50 (agora entendo porque as pessoas engordam no frio).

Enfim, chamamos a van da Florybal e, pra não dar muito na telha,  pedimos pra que eles nos deixassem na loja localizada na Av. das Hortênsias (a avenida que liga Gramado a Canela). Demos um "perdido", compramos mais algumas coisas e pedimos de novo nossa van. Ao chegar, dissemos ao motorista que queríamos ir até o Alpen Park, em Canela, e ele nem se impressionou: nos deixou lá com o maior gosto e sorriso no rosto!


Essa é a loja na Av. das Hortênsias

Ao chegar no Alpen Park a gente tinha muita expectativa do que ia fazer primeiro. Nossa primeira opção, então, foi a Montanha Russa (Alpen Blizzard), que não tem um tamanho impressionante, mas fez a gente gritar um bocado!


Nós 5!


O passeio é bem rápido, não dura mais que 5min e o preço é R$17,00 por pessoa. Na frente do brinquedo há diversas lojinhas de artesanato com preços até bacanas, basta saber o que comprar (comprei luvas de couro por míseros R$15,00). Indo em frente, há um observador e de lá você pode ver de tudo o que há de mais lindo no parque.


A paisagem é uma das coisas mais lindas que já vi!

Há uma espécie de "binóculo" de longo alcance por lá, mas, como tudo no Alpen é pago, para usá-lo não seria diferente, então decidi deixar passar.
O melhor "brinquedo" de todos é o Trenó (o primeiro do Brasil). No passeio de trenó cabem duas pessoas, mas tive que ir sozinha, pois estávamos em número ímpar de pessoas e não queria ir com um estranho. É basicamente uma cadeira sobre trilhos localizados no meio da floresta em que a pessoa tem controle da velocidade do carrinho através de uma alavanca. As decidas são bem rápidas e as subidas bem lentas. Aí é que eu percebi a vantagem em ir sozinho: no meio da floresta existem alguns canais de água e pequenas cascatas que escorrem das pedras próximas e, se você prestar atenção, vai conseguir ver e adorar aquilo. O ar é maravilhoso, limpo e gelado!
Pena que não tirei nenhuma foto no trenó, mas, logo na bilheteria, eles te perguntam se você quer uma foto no brinquedo: tá na sua escolha pegar ou não (desde que pague por ela, é claro!). Ah! Não leve muita coisa pro parque: antes de entrar no brinquedo você deve guardar seus pertences em um armário pequeno (é armário próprio, eles lhe dão a chave).

A próxima atração é andar de Tirolesa. A tirolesa de lá é dividida em 2 partes: uma com 50 metros de altura e a outra com 40 metros. Entre uma e outra há uma pequena parada (tempo de trocar os equipamentos e ir ao ar novamente). O valor é de R$22,00 e os cabos passam bem no meio da floresta, por cima da copa das árvores (a coisa mais linda)!
O pessoal dos equipamentos é super simpático e deixou a gente muito à vontade!


O frio é gigante!

Depois da tirolesa, decidimos que era hora de ir embora. Deixamos de lado muitas atrações do parque que, com mais tempo, mereciam ser aproveitadas. Como nossa cara-de-pau não era absurda, não chamamos a Florybal pra nos buscar e o jeito foi pegar um táxi para que nos levasse até o centro de Canela. 
A nossa primeira visita, então, foi à Catedral de Pedra ou Igreja Nossa Senhora de Lurdes.


A Catedral é linda, linda (mais do que a Igreja de Gramado). Ela possui 3 lados iguais por fora e, por dentro, ela preserva a simplicidade. Na entrada, há uma lojinha que vende artigos religiosos a preços bem baixos e que podem ser comprados para dar de lembrança. Na praça em frente à Catedral, também se pode encontrar alguns índios vendendo artesanato.
Como já passava das 16:00hs, saímos andando pela cidade (a pé mesmo) e conhecendo algumas lojas. 


As pessoas de lá não passam muitas informações e a gente teve que se virar pra encontrar a pracinha que a gente queria conhecer. Chegando lá, o frio era de outro mundo e a chuva começou a castigar.


Por sorte, minutos depois que chegamos, algumas pessoas começaram a se aglomerar na praça e, quando percebemos, estávamos em meio a um show (de graça) do Star Beetles (com dois "e" mesmo), um dos melhores covers dos Beatles do mundo!


Baby, you can drive my car!

Depois que o show terminou, o jeito foi se aventurar a ir pra casa. Demos a cara pra bater e fomos atrás da rodoviária de Canela. Tem ônibus de lá até Gramado a cada meia hora, mais ou menos. O ônibus para na rodoviária de Gramado e de lá pegamos um táxi pra chegar em casa. O cansaço do dia nos impediu de aproveitar a noite e ficamos em casa, curtindo o aquecedor.



Aquela vez em que eu viajei pra Gramado - 3º dia

No nosso terceiro dia de viagem (um sábado), as meninas tiveram de acordar bem cedo pra assistir a primeira palestra do dia, eu, como não estava participando do Congresso, decidi ficar em casa e arrumar minimamente o apartamento, mas logo desisti da ideia e fui sozinha explorar a cidade.
Como a única rua que eu conhecia era a Borges de Medeiros, decidi seguir por ela pra não correr o risco de me perder. Então fui, andando mesmo.
Se você passear tranquilamente vai perceber a quantidade de lojas que a avenida possui: são inúmeras, com as mais variadas coisas e com preços muito bons.
Minha tristeza é que, justo nesse dia, o tempo decidiu castigar. Eu saí de casa, embora agasalhada, com uma roupa leve e o tempo começou a baixar, chegando, nesse período da manhã, aos 16ºC (o que pra mim já é muito frio!), então decidi encurtar meu passeio.


Oi, frio, seja bem vindo :D

Minha primeira parada foi na Igreja de São Pedro Apóstolo. Na frente da Igreja estão posicionadas esculturas dos 12 apóstolos de Jesus, com uma fonte logo a seus pés. Tal fonte me rendeu uma foto perturbadora: logo quando cheguei, a praça estava cheia de gente, lotada mesmo, mas, na hora que sentei pra tirar a foto, percebe-se que o povo sumiu e eu, na minha solidão, apareci sozinha!


Ah, que solidão!

Logo depois desse mico, acabei por encontrar minhas amigas e fomos almoçar. E aí foi a parte em que descobrimos que a comida em Gramado é muito barata! Sem condições. Do lado esquerdo da Igreja, descendo uns degraus e atravessando a rua, tem um restaurante do qual eu não lembro o nome (bem pequeno, é verdade), mas muito bom. Como não sabíamos como funcionava os pedidos por lá, pedimos um PF para cada. Gente, o prato era enorme e acompanhava um caldeirãozinho de feijão! Não conseguimos comer aquilo tudo! E por uma bagatela de R$14,90!
Na volta, revigoradas pela gula, decidimos entrar na Igreja de São Pedro. Infelizmente, não tenho fotos de dentro da igreja, já que o ambiente é bem escuro e as fotos não ficaram boas, mas vale a pena conhecer. É um igreja pequena e pouco ornada, mas muito bonitinha. 


Ahhh, vejam o céu nublado!

A maioria das pessoas não consegue perceber, mas se você segue caminho olhando pro chão, como eu, vai encontrar nas calçadas ali perto um tipo de "rol da fama", com as formas manuais e as assinaturas de alguns artistas. É bem interessante!


Selton Mello, meu amor!

Ainda deu tempo de parar (mas só parar mesmo) e tirar uma fotinha na Rua Coberta, bem no estilo de turista mesmo!


Mico à vista!

Custa lembrar que foi um pouquinho antes dessa foto que eu experimentei da educação dos gaúchos. Pra quem já foi em Gramado, deve ter percebido que em frente à Rua Coberta há uma espécie de "extensão" da calçada até o meio da rua. Pois bem, uns turistas pediram pra que eu tirasse uma foto deles e, como a foto não tava ficando boa (já que eles estavam muito próximos), comecei a tomar distância! Depois que tirei a foto e olhei ao meu redor, minhas amigas estavam morrendo de rir e gritando por mim: sim! eu havia parado no meio da rua, atrapalhando o trânsito. Daí dizer que tiro meu chapéu ao povo gaúcho: os motoristas sequer buzinaram. Eles esperaram eu terminar a foto e sair do caminho!

Depois dessa, decidi ir pra casa, afinal, o frio estava de bater o queixo! O jeito foi chegar e me enrolar nas cobertas. Quando as meninas chegaram do Congresso, começamos a nos arrumar pra sair à noite. Como a gente não conhecia muita coisa, decidimos voltar pra Unovox de novo, já que ia ter a festa dos congressistas por lá. 
Daí veio o problema: táxis! À noite, o serviço de táxi de Gramado não funciona muito bem e, embora eles tenham atendido nosso telefonema e tudo mais, demorou quase 40 min para que um táxi decidisse ir nos buscar. Detalhe: o frio era de cortantes 4ºC.


Não são orbes, é névoa mesmo!

Um conselho: nunca, nunca vá nessas festas de congresso (pelo menos não em Gramado). Embora o povo gaúcho seja educado, as demais pessoas que estavam pela festa não o são! Os paranaenses (que me perdoem), por exemplo, se mostraram muito mal educados: gritam sem propósito, derramam bebida no chão (e em você) e nem sequer pedem desculpas e são loucos por atenção!
Nem o espaço de música eletrônica estava se salvando nesse dia, então decidimos ir embora pra casa mais cedo do que o esperado... 2 da madruga!

Aquela vez em que eu viajei pra Gramado - 2º dia

No segundo dia de viagem, as minhas colegas precisavam fazer o cadastramento no congresso, então foi isso a primeira coisa que ocupou nosso dia. Como eu não ia participar, fui impedida de ficar na sala de cadastramento (o que eu achei uma baita falta de respeito, já que não havia nada de mais!), então fiquei rodando no salão de entrada do Palácio dos Festivais (onde ia ocorrer o evento). Por sorte, encontrei uma banca onde uma moça bem simpática estava vendendo chocolates. Ela me disse que os chocolates eram da Florybal (uma fábrica bem conhecida lá na cidade) e me convidou pra conhecer a fábrica. 
Então, bingo! Eu já sabia o que fazer enquanto minhas amigas estavam assistindo palestras. A moça me disse que, se eu quisesse, ela chamaria uma van pra me buscar e me levar até a fábrica, então eu aceitei. Minhas amigas logo decidiram ir comigo também e se atrasar um pouco pro Congresso.
Interagindo com o motorista da van, perguntamos se a cidade era perigosa, se havia assaltos e tudo mais. Eles nos olhou com uma cara de "mas que loucura!" e nem fez questão de nos responder. De fato, na noite anterior, já havíamos comprovado que a cidade é mesmo tranquila: às 2:00 da manhã, quando voltávamos pra casa, nos assustamos quando vimos um cara de bicicleta e pensamos logo "é assalto, na certa!". A gente correu horrores e, no fim, o cara da bicicleta passou do nosso lado e nem sequer olhou...
Mas voltando à fábrica...


Engordando em 3, 2, 1...

A verdade é que a fábrica não me impressionou em nada. O que eu gostei mesmo foi da loja de doces que eles têm logo abaixo da fábrica: é o sonho de qualquer maníaco por doces! Foi lá que gastei mais de R$200,00 em presentes que renderam duas sacolas cheias (eles embalam super bem, colocam até em isopor pra não derreter o chocolate na viagem).


Na entrada da fábrica encontramos turistas de Manaus :)

Ao sair de lá, a mocinha que tava no caixa me fez outra oferta tentadora: eu esperaria uns minutinhos e ela chamaria uma van para me levar até o Parque Terra Mágica Florybal (que, na verdade, fica em Canela), de graça! Como não aceitar? Como não amar esses doceiros? Lógico que eu fui!
OBS: o percurso é de graça, mas a gente paga pra entrar no Parque. O valor da entrada é de R$30,00 para adultos.


Ah! O verde!

O Parque é uma atração ótima, principalmente para crianças. Eu, simplesmente, adorei. São 67 mil metros quadrados de esculturas bem planejadas e colocadas no meio da natureza. Além disso, o Parque ainda conta com cinema 7D (que é ótimo!), com a "mina do chocolate" (fica logo após a passagem das catracas da bilheteria e é uma pequena mina em que você pode tomar chocolate que "sai" da parede) e o que eles chamam de "voo de pterodáctilo" (que, na verdade, é um passeio lento em uma espécie de "bondinho", super caro e que não tem a menor graça!). 


Na Vila dos Dinossauros


No "emocionante" (ou entendiante) voo do pterodáctilo


No cinema 7D (saí de lá chorando de rir e cheia de espuma)


Dica: reserve, ao menos, umas 2 horas pra visitar todo o parque. Vale a pena, diverte e rende ótimas fotos :)

O Parque também possui salão de refeições, mas qualquer coisa lá vale, pelo menos, o dobro que em qualquer outro lugar. Só comemos porque já passava das 15:00hs e ainda não tínhamos almoçado.


Quando meu bolso sofreu exploração...

Algumas atrações do Parque eu tive que deixar pra outra hora (outra viagem, melhor dizendo), já que as meninas tinham pressa pra voltar por causa do Congresso. Ao sair foi o mesmo esquema: a van foi chamada e nos transportou quase 6km de volta pra Gramado, nos deixando na porta de casa (e foi assim que aprendemos a andar de graça em Gramado!).

Como ainda nos restava energia, à noite decidimos procurar um lugar pra sair. Por lá, nos informaram que as boates são bastante movimentadas na sexta, então foi isso que fizemos: pegamos um táxi e rumamos para a night! Escolhemos a Unovox e foi um sucesso. 


Nós e nossos amigos gaúchos!

A casa é pequena, mas tem dois ambientes: um que, creio eu, só toca sertanejo, e outro de música eletrônica. Nós nos impressionamos com o jeito que eles dançam sertanejo ("um pra cá, dois pra lá") e eu teimo em dizer que não tenho coordenação motora pra dançar daquele jeito.
Enfim, chegamos arrasadas em casa às 5:00 da manhã. O sol, por lá, demora a raiar e sequer percebemos que já era tão tarde (ou tão cedo).




Aquela vez em que eu viajei pra Gramado - 1º dia

Oi Oi Oi, pessoas!

Sempre tive, entre meus favoritos, muitos sites de viagens e quase sempre me dá vontade de contar os relatos das minhas trips no blog, embora nunca tenha tido coragem. Mas hoje é o dia, camaradas \õ/
Nas bandas de 2012 (ainda!), eu e mais quatro amigas minhas tivemos  uma vontade repentina de viajar. Repentina mesmo, daquelas tipo: "Vamos viajar?" "Bora!". No início a gente nem sequer sabia o destino, mas sabíamos que precisávamos de férias e que a gente queria mesmo era sair por aí. Escolhemos, então, conhecer Gramado, mas, no fim, a gente não queria que fosse uma daquelas viagens super programadas e organizadas por empresas de turismo, mas uma em que a gente pudesse escolher o que visitar e quando visitar.
As meninas não queriam sair de casa sem um pretexto, então calhou de haver um congresso do nosso curso justamente no nosso período de férias (no qual eu nem sequer me inscrevi ^^). Assim, a única coisa que a gente sabia é que nossa viagem deveria ser programada dentro dos dias do congresso e assim foi feito.
Compramos as passagens numa promoção relâmpago da Gol por nada mais nada menos que R$356,00, ida e volta (!!!), marcadas para a segunda semana do mês de junho. Então é isso, ficaríamos 5 dias, o congresso durava 3 dias e a gente ia se avacalhar pra visitar tudo o que a gente queria. 
Pesquisando por hotéis, vimos que seria inviável pra 5 míseras estudantes pagar tão caro por 5 dias, então, num surto psicótico geral, decidimos alugar um apartamento. Encontramos ótimas opções no site Alugue Temporada, entramos em contato com a proprietária de um apê (pequeno, mas aconchegante) e ela nos alugou por todo o período pela bagatela de R$1.000,00 (gente, deu R$200,00 para cada uma pelos 5 dias, ou seja, literalmente, gastei R$556,00 para viajar, pelo menos nos gastos mais importantes).
De resto, não sabíamos de nada, não tínhamos roteiro de viagem, não sabíamos como chegar em Gramado, mas nos viramos.
No dia marcado, viajamos de João Pessoa até POA, com escala no Rio de Janeiro, saindo às 3 da matina e chegando quase às 11:00 hs em POA. Do aeroporto, pegamos um (na verdade, dois, já que éramos cinco pessoas) táxis até a rodoviária. O taxista nos cobrou quase R$60,00. Pagamos com uma dor no coração que aumentou depois que descobrimos que um ônibus que vai pra rodoviária passa bem na porta do aeroporto :'(.
Enfim, ao chegar na rodoviária, descobrimos que o ônibus pra Gramado só saía às 12:45, então deu tempo de fazer um lanche. Na rodoviária os preços são ABSURDOS!, pedi um simples hambúrguer e uma coca-cola e paguei quase R$15,00. Detalhe: lá, eles comem o hambúrguer com garfo e faca, e eu paguei um mico tentando comer aquilo com a mão (é enorme!).
No horário marcado, pegamos o busão pra Gramado. A vista das cidadezinhas pelas quais o ônibus passa é linda, mas como eu tava muito cansada, passei as 2 horas de viagem dormindo mesmo.
Ao chegar na rodoviária de Gramado, quase às 15:00hs pegamos um táxi (tem logo na esquina) e fomos pro apê que alugamos, na Rua São Pedro. 


OBS: não era nessa casa do alto, era num prédio, subindo a rua :)

O apartamento era bem pequeno, mas muito arrumadinho e nos acolheu muito bem.


Essa era a vista da área de lazer do nosso prédio *--*

Como a gente tava hiper cansada, não fizemos turismo pelo resto do dia, mas visitamos uns bistrôs e pubs à noite.


Aproveitando que o frio não era tão grande pra dar um "oi" à Bohemia!

Esse bistrô aí fica logo na Praça Major Nicoletti, na Borges de Medeiros (que é a principal avenida da cidade, onde se encontra de tudo!). Embora o atendimento fosse ótimo, a cerveja fosse gelada e o bolo de chocolate fosse uma maravilha, o bistrô fecha super cedo na semana (era uma quinta-feira e a mocinha nos avisou que iria fechar às 9h00min). A solução: encontrar outro bar que fosse aberto àquela hora. O problema é que a maioria dos bares em Gramado fecham a essa hora mesmo, então ficamos na rua, rodando sem rumo e aproveitando para conhecer a cidade deserta (deserta meeeesmo, não vimos turistas naquele horário por ali).

Turistando!

Depois de andar algumas ruas, encontramos uma galeria aberta e deserta. Como a nossa curiosidade sempre fala mais alto, decidimos entrar e acabamos por descobrir que no segundo andar havia um pub aberto: o Aspen Pub!


Começamos na Bohemia e terminamos na Devassa!

O Aspen é legal, bem tranquilo e aconchegante e, o melhor, sem hora pra fechar. Como o cansaço falou mais alto (principalmente pra mim que não consegui dormir no voo e já contava mais de 24 horas acordada), decidimos, lá pelas 2 da madruga, ir pra casa dormir.


Mas não sem antes me sentir em Londres!




quarta-feira, 20 de julho de 2011

Doutrina dos Filmes Certos #1

Saudações, pessoas boas.
Como nessas férias meu tempo foi relativamente vago, consegui me dedicar aos livros e filmes que se acumulavam em minhas prateleiras. Bem, criei este post como forma de analisar a melhor característica de alguns desses filmes, cada característica sendo determinada por um tipo específico.
Vamos lá?

Tipo 1: Final Surpreendente.
Filme: A Ilha do Medo (Shutter Island)
Gênero: Suspense

Ao contrário do que o nome nos faz pensar, "A Ilha do Medo" não é um filme de terror (pelo menos eu não acho que seja). 
Com o objetivo de investigar o desaparecimento de uma "paciente", dois agentes federais, Teddy Deniels (Leo DiCaprio) e Chuck Aule (Mark Ruffalo) são chamados à uma prisão psiquiátrica (para loucos  perigosos) localizada em uma ilha, a Shutter Island Ashecliffe Hospital.
Porém, um dos agentes tem mais um motivo para estar ali: encontrar o assassino de sua mulher e de seus filhos. 
No meio da história, os agentes vão descobrindo inúmeros casos de negligência médica no tratamento dos pacientes e, aos poucos, a ilha vai se mostrando surpreendentemente misteriosa. 
Acreditem: nada do que vocês sabem ou acreditam saber no início do filme é verdade. O desfecho é incrivelmente inesperado e, com certeza, ao final você vai estar se perguntado "O que eu perdi?" e fazendo uma cara de idiota.
É uma história bem difícil de ser entendida logo de primeira. Eu, mesmo assistindo inúmeras vezes, não tenho certeza se eu entendi direito. Qualquer crítica negativa feita ao filme é qualquer coisa, menos verdade. Vale muito a pena assistir (não só porque tem Mark Ruffalo, mas porque a história é incrível)!

Tipo 2: Precisa-se de uma caixa de lenços!
Filme: A Vida Secreta das Abelhas (The Secret Life of Bees)
Gênero: Drama

Com certeza, se você se emociona facilmente (ou não) você vai chorar assistindo "A vida Secreta das Abelhas". E eu não digo isso baseada apenas em minha própria opinião, mas quase todo mundo que eu conheço que já tenha assistido esse filme precisou de um lencinho. 
A trama se passa nos EUA dos anos 60, época de grande intolerância racial como devem saber. Bem, o filme conta a história de Lily (Dakota Fanning), uma menina que perdeu a mãe bem cedo e foi criada pelo pai (Paul Bettany), um homem rude, frio e severo. Lily decide fugir de casa com o objetivo de saber mais sobre sua mãe, seguindo sua única pista pra isso: um pedaço de papel com a imagem da Virgem Maria e um endereço.
Se você está procurando um filme que vai te fazer soluçar só de ouvir falar o nome, com certeza este NÃO é o que você procura. Porém, "A Vida Secreta das Abelhas" traz muitas partes emocionantes e cheias de ideias e frases filosóficas. É uma história linda e, com toda certeza, merece ser apreciada.
"As vezes não sentir é o único meio para sobreviver".

Tipo 3: Bom do início ao fim.
Filme: Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds)
Gênero: Guerra

Depois deste filme, me tornei fã de carteirinha do diretor Quentin Tarantino. É um dos poucos filmes que posso chamar de "Obra de arte".
O filme se passa na França da 2ª Guerra Mundial, assolada por nazistas. O tenente Aldo Raine (Brad Pitt) é encarregado de reunir uma tropa de soldados com uma única missão: exterminar os nazistas.
Pra cumprir com esse objetivo é necessária armar muitas emboscadas e utilizar de meios cruéis.
Do outro lado da história encontra-se Shosanna (Mélanie Laurent), uma moça judia que viu sua família ser morta brutalmente pelos nazistas. Ao fugir para a cidade, acaba herdando um cinema. E é através dele que ela planeja sua vingança.
Sinceramente, queria muito mesmo que toda essa história tivesse sido verdade e que o desfecho da vida real fosse tão bom quanto foi o do filme, mas infelizmente vamos nos contentar com a ficção.
O filme é ótimo e não há uma única parte que não tenha sido produzida com perfeição. É muito bom para quem gosta de filmes sobre a 2ª Guerra Mundial (assim como eu).

Tipo 4: Lindo de se ouvir!
Filme: 500 dias com ela (500 days of Summer)
Gênero: Comédia Romântica

"This is a story of boy meets girl, but you should know upfront: this is not a love story. It’s a history about love".
E é assim que começa nosso filme. Lindo, não é?
Bem, "500 days of Summer" (em inglês faz mais sentido e você saberá porquê) conta a história de Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt), um rapaz que trabalha em uma empresa que fabrica cartões comemorativos. Tom acaba conhecendo e se apaixonando por Summer (Zooey Deschanel), uma moça que começa a trabalhar junto com ele.
Porém, a recíproca não é verdadeira. Summer é uma garota independente e tem medo de compromissos. Assim, mesmo ficando com Tom, acredita que não estão namorando.
O filme retrata desde o momento em que Tom encontrou Summer até o último dia que demorou para esquecê-la (não necessariamente nessa mesma ordem), totalizando 500 dias.
Como opinião pessoal, o filme é ótimo, mas o melhor de tudo é a trilha sonora escolhida para ele. As músicas são perfeitas, com direito à Mumm-Ra e tudo mais.

Tipo 5: Melhor adaptação de livro.
Filme: O Pequeno Príncipe
Gênero: Musical

 Se o garotinho do livro encantou muita gente, com certeza esse daqui vai encantar também. Foi um dos filmes, na minha opinião, que mais seguiram o que descreve o livro.
Não é necessário eu contar a história do filme aqui, já que ela é muito bem conhecida.
O filme é de 1974 (eu adoro filmes antigos), mas, mesmo tão antigo, teve uma produção que deve ser considerada perfeita, principalmente para a época.
Embora muita gente diga que esse filme é um clássico da "Sessão da tarde", eu só tive a oportunidade de conhecê-lo comprando o DVD mesmo, o que valeu muito a pena.
RE-CO-MEN-DA-DÍS-SI-MO!
P.S.: O ator que interpreta a raposa é o mesmo que interpretou Willie Wonka na primeira versão de "A Fantástica Fábrica de Chocolate", Gene Wilner.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Resenha #4 - As Crônicas de Nárnia

Olá, pessoas boas!
Ultimamente tenho lido pouco (para o que eu costumava ler antes) e isso eu devo à redução do meu tempo vago a quase nada, o que é uma consequência (não exatamente ruim) da "vida" universitária. 
Em suma, embora tenha lido alguns poucos títulos nos últimos meses, só postarei aqui a resenha do último, qual seja, "As Crônicas de Nárnia - Vol. Único" de C. S. Lewis.
A motivação principal à minha leitura foram os filmes recém lançados da saga e a posição do livro nas listas de "melhores livros de todos os tempos".
Bem, como sabem, "As Crônicas de Nárnia" conta a história da terra de Nárnia, localizada num mundo diferente do nosso. 



LEWIS, C. S. As Crônicas de Nárnia. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

 
Livro 1 - O SOBRINHO DO MAGO:
A saga tem seu início com o primeiro livro, sob o título de "O sobrinho do Mago", que conta a história de Digory, um garoto que mora com seu tio. No desenrolar da história, Digory arranja uma amiga, Poly, e os dois descobrem que o tio do garoto é, na verdade, um mago que produziu anéis capazes de levar as pessoas a um outro mundo.Obrigados pelo homem a testar os anéis, as crianças acabam encontrando um "bosque entre mundos", que continha vários lagos (cada lago representando um mundo diferente). Assim, ao pular no primeiro lago, as crianças entram em um mundo sombrio, o mundo da Feiticeira Branca. Ao tentar sair deste mundo, as crianças acabam levando consigo a bruxa que, ao chegar na Inglaterra, põe terror na população. Devido à isso, as crianças são obrigadas a levar a bruxa de volta, porém não encontram o lago certo e acabam entrando no mundo de Nárnia, que até então não existia. Assim, assistem a criação desse mundo por Aslam, o Leão. A feiticeira consegue fugir e acaba permanecendo em Nárnia enquanto as crianças voltam pra casa.

Livro 2 - O LEÃO, A FEITICEIRA E O GUARDA ROUPA:
Foi o primeiro livro a se tornar filme (o que eu achei um erro gravíssimo, pois sem conhecer o primeiro livro o segundo se torna meio confuso). A principio deve-se compreender a história do guarda-roupa. 
Como já havia dito, a passagem pra Nárnia residia em usar anéis criados pelo tio de Digory. Porém este, ao crescer, herdou os anéis e os enterrou junto à uma semente de "maçã" (de Nárnia) que ele havia plantado em seu quintal, que cresceu e se tornou um linda árvore. No entanto, por causa de uma tempestade, a árvore caiu e com sua madeira Digory (ou professor Kirke) mandou fazer um guarda-roupa, o qual se tornou um portal para Nárnia. Assim, o segundo livro conta a história de 4 crianças (Pedro, Suzana, Lúcia e Edmundo) que, no meio da guerra, são acolhidos pelo professor Kirke em sua casa. No meio de uma brincadeira, uma das crianças acaba descobrindo o guarda-roupa e a entrada para o mundo de Nárnia, o que dá início a todas as aventuras seguintes.As crianças, ao entrarem em Nárnia, descobriram que a Feiticeira Branca (que havia permanecido lá) tomou o poder e estava cometendo barbáries com os narnianos. Assim, começaram a tentar ajudar os seus novos amigos, sem saber, no entanto, que isto fazia parte de uma profecia e que, logo, estariam ocupando os tronosd e Cair Paravel. Com a ajuda dos narnianos e de Aslam, as crianças conseguem derrotar a feiticeira e acabam reinando por muitos anos naquele mundo. Ao se aventurarem numa caçada ao veado branco, as crianças (que já não eram mais crianças) acabam encontrando a entrada do gurada-roupa e voltando à "sala vazia" no mesmo momento em que haviam saído de lá, há muitos anos narnianos atrás.

Livro 3 - O CAVALO E SEU MENINO:
Conta a história de Shasta, um menino adotado por um pescador que o maltratava e, por isso, o garoto acaba fugindo para Nárnia com um cavalo chamado Bri (um cavalo falante narniano). Durante a fuga, acaba encontrando Aravis, filha de um Tarcaã que também está fugindo (por estar prometida em casamento a um velho, contra sua vontade) com sua égua, Huin. Assim, as crianças e os cavalos acabam chegando a Calormânia onde encontram o rei Pedro e seus irmãos (que estavam lá a "negócios"). Shasta é imediatamente confundido com Corin (que havia fugido), filho do rei da Arquelêndia, e levado para os aposentos dos narnianos. Porém, Corin volta para casa e Shasta se vê obrigado a sair daquele local e fugir (para os túmulos, lugar em que tinha combinado de se encontrar com Aravis). Nesse meio tempo, Aravis descobre que os calormanos pretendem invadir a Arquelândia e, posteriormente, Nárnia e se vê obrigada a contar isso aos narnianos. Ao encontrar Shasta, ambos (e os cavalos) rumam para a Arquelândia e contam a história ao rei de lá que recebe reforços dos narnianos. Por fim, Shasta acaba descobrindo que, na verdade, é filho do rei e irmão gêmeo mais velho de Corin.
Livro 4 - O PRÍNCIPE CASPIAN:
Este é um dos únicos livros da saga que pode realmente ser resumido e o segundo a ser adaptado para o cinema. Conta a história de Caspian X, um telmarino que, após a invasão de Nárnia pelos telmarinos, se tornou príncipe. Porém, teve seu trono roubado por seu próprio tio, Miraz, e está sendo ameaçado de morte por este. Assim, pede a ajuda de Aslam, que o envia os irmãos Pevensie.
Com a ajuda destes e dos narnianos, Caspian X consegue derrotar as tropas telmarinas de seu tio e acaba tomando o poder, se tornando rei de Nárnia.

Livro 5 - A VIAGEM DO PEREGRINO DA ALVORADA:
Para mim é o melhor livro de todos. Foi o terceiro à receber adaptação para o cinema. É uma "continuação" do livro 4, pois ainda se passa no reinado de Caspian X. Caspian vai em peregrinação ao encontro das Ilhas Solitárias e do país de Aslam (que está além do Fim do Mundo), em busca de sete fidalgos banidos pelo seu tio. Assim, recebe a ajuda de Edmundo, Lúcia e Eustáquio, um primo chato dos Pevensie (Pedro e Suzana não voltam a Nárnia, pois já estão grandes demais). Em cada ilha, acabam encontrando uma aventura diferente. Em uma delas, Eustáquio, por causa de sua ganância, acaba se tranformando em dragão (o que o tornou bem mais simpático). Em outra, encontram uma estrela cadente (e sua filha, que acaba casando com Caspian) que os ajuda a chegar ao país de Aslam. Ao chegarem lá, e tendo encontrado 3 dos 7 fidalgos, os Pevensie se despedem e voltam para a Inglaterra.

Livro 6 - A CADEIRA DE PRATA:
Conta a história do retorno de Eustáquio e sua amiga, Jill, à Nárnia no final do reinado de Caspian X. Aslam os envia para que ajudem na busca de Rilian, o filho desaparecido de Caspian. Assim, têm a ajuda de Brejeiro, um paulama narniano muito pessimista. Juntos conseguem descobrir que Rilian foi hipnotizado pela Feiticeira Verde (que, pelo que entendi, era uma cobra em forma de mulher) com o intuito de esta reinar sobre Nárnia. No decorrer da história, as crianças conseguem derrotar a feiticeira e quebrar o encanto do jovem que retorna a Nárnia e reina por muitos anos.

Livro 7 - A ÚLTIMA BATALHA:
O início deste livro é um tanto quanto chato. Conta a história do macaco Manhoso e do jumento Confuso que encontraram uma pele de leão boiando num rio. Manhoso teve a ideia de vestir Confuso com a pele de leão para que, assim, pudesse se passar por Aslam, e assim foi feito. Com isso, conseguiram enganar muitos narnianos e se aliar aos calormanos, o que causou grande tragédia à Nárnia. Por isso, Jill e Eustáquio retornam a Nárnia na tentativa de ajudar o verdadeiro rei. Mesmo com todos os recursos empenhados, as crianças e o rei não conseguiram fazer com que os narnianos desacreditassem no macaco e, por isso, Aslam põe um fim em Nárnia, colocando os que acreditam nele num novo mundo, muito parecido com o anterior, só que melhor. Também nesse livro há o retorno dos Pevensie à Nárnia (exceto Suzana, que não mais é "amiga de Nárnia", pois perdeu a crença no que viveu), juntamente com Digory e Poly. O final é surpreendente e triste ao mesmo tempo, com a descoberta da morte de todos os "amigos de Nárnia", inclusive os pais dos Pevensie, por causa de um acidente de trem.

Como opinião própria, posso dizer que sou adepta à concepção de que o autor se apegou, sim, ao cristianismo para produzir a história. É bem visível a comparação entre Aslam e Jesus Cristo (embora isto pareça, a princípio, uma heresia). Bem, foi Aslam quem criou o mundo (nisso há uma comparação com Deus), foi ele quem, no livro 2, se sacrificou por Edmundo (um traidor), após humilhações, e "ressuscitou" ao amanhecer. Foi ele também quem provocou o "apocalipse" (o fim de Nárnia), fazendo uma seleção dos que mereciam ir ao "paraíso" e viver eternamente ao seu lado. Fora isso, a história de Shasta é bem parecida com a de Moisés. Entre tantas outras coisas, posso mencionar um trecho do livro, no qual, ao saber que não poderiam mais voltar à Nárnia, no livro 5, Lúcia e Edmundo travam um diálogo com o Leão:
"- Nosos mundo é Nárnia - soluçou Lúcia. - Como poderemos viver sem vê-lo?
- Você há de encontrar-me, querida - disse Aslam.
- Está tambem em nosso mundo? - perguntou Edmundo.
- Estou. Mas tenho outro nome. Têm de aprender a conhecer-me por esse nome. Foi por isso que os levei à Nárnia, para que, conhecendo-me um pouco, venham a conhecer-me melhor."
Bem, contra este trecho, não há argumento que combata a semelhança entre o livro e a fé cristã e, por isso, e por também ser um conto de fadas bem trabalhado, achei FANTÁSTICO!
Taí. Obra mais que recomendada, não só pra crianças, como também para adultos (de mente aberta), merecendo mesmo estar entre as melhores de todos os tempos.

Dados do Livro:
Páginas: 751
Valor: 14,90 no Submarino, sem frete.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Resenha #3 - A hospedeira

Hello, little guys!
Faz um tempinho que eu não posto nada aqui, nem mesmo resenhas, mas a ansiedade para terminar de ler esse livro, juntamente com o nervosismo para o início de um novo período na faculdade e com a prova do concurso do Banco do Brasil, me impediram de me concentrar em algo específico. Fora isso, vocês sabem que só resenho os livros que eu leio, nada de ctrl c/ ctrl v.
Pois bem, o livro que me prestei a resenhar desta vez foi "A hospedeira", de Stephenie Meyer.
A história se passa num tempo em que a Terra é invadida por seres alienígenas. Mais precisamente, almas. As almas necessitam de um corpo hospedeiro para que sobrevivam, então se encaminham para o nosso planeta não apenas pelo instinto de sobrevivência, mas também com o intuito de transformar a Terra em um lugar melhor.
Porém, uma das mentes hospedeiras se recusa a dar o braço a torcer. Seu nome é Melanie (ou Mel). Melanie tem uma alma inserida em seu corpo, chamada Peregrina (ou Peg) e, devido à sua força de vontade de se manter presente, acaba por dividir o mesmo corpo com Peg.
A princípio, a verdadeira missão de Peg era vasculhar as lembranças de Melanie para descobrir o paradeiro de humanos que fugiram das almas. Porém, quanto mais Peg conhece as memórias de Melanie e divide seus sentimentos com ela, mais se sente próxima a Jamie e atraída por Jared, irmão e amor de Mel, respectivamente.
Peg sai em busca dos humanos, porém não para entregá-los, mas para se aproximar de Jamie e de Jared. Ao encontrá-los, acaba descobrindo que eles não são os únicos, muitos outros ainda continuam encondidos dentro de uma caverna. Peg, depois de maltratada, passa a mostrar o quão humana consegue ser e quanto das almas consegue preservar para se tornar alguém extremamente bondoso, sendo, assim, respeitada pela maioria.
Acaba que, assim, Mel e Peg conseguem viver juntas dentro do mesmo corpo de forma harmônica, mas a insistência de Peg em não querer suprimir Melanie dentro de sua cabeça faz com que a história tenha um final magnífico.
Pessoalmente, eu adorei a obra. Foi um dos poucos livros que eu tive a vontade de ler novamente e talvez o primeiro que eu quis reler imediatamente. 
Não fui levada a comprar o livro pela autora, muito menos por sua repercurssão mundial, até porque vocês já sabem que eu odeio a saga Crepúsculo :/
Na verdade, posso dizer que fui influenciada pelo tema, visto que nunca tinha lido obras de ficção científica e, depois dessa, com certeza quero ler mais do tema.

Taí. A obra está recomendadíssima. Fora isso, consegui por um preço ótimo: R$ 10,00 nas lojas americanas :D