quarta-feira, 20 de julho de 2011

Doutrina dos Filmes Certos #1

Saudações, pessoas boas.
Como nessas férias meu tempo foi relativamente vago, consegui me dedicar aos livros e filmes que se acumulavam em minhas prateleiras. Bem, criei este post como forma de analisar a melhor característica de alguns desses filmes, cada característica sendo determinada por um tipo específico.
Vamos lá?

Tipo 1: Final Surpreendente.
Filme: A Ilha do Medo (Shutter Island)
Gênero: Suspense

Ao contrário do que o nome nos faz pensar, "A Ilha do Medo" não é um filme de terror (pelo menos eu não acho que seja). 
Com o objetivo de investigar o desaparecimento de uma "paciente", dois agentes federais, Teddy Deniels (Leo DiCaprio) e Chuck Aule (Mark Ruffalo) são chamados à uma prisão psiquiátrica (para loucos  perigosos) localizada em uma ilha, a Shutter Island Ashecliffe Hospital.
Porém, um dos agentes tem mais um motivo para estar ali: encontrar o assassino de sua mulher e de seus filhos. 
No meio da história, os agentes vão descobrindo inúmeros casos de negligência médica no tratamento dos pacientes e, aos poucos, a ilha vai se mostrando surpreendentemente misteriosa. 
Acreditem: nada do que vocês sabem ou acreditam saber no início do filme é verdade. O desfecho é incrivelmente inesperado e, com certeza, ao final você vai estar se perguntado "O que eu perdi?" e fazendo uma cara de idiota.
É uma história bem difícil de ser entendida logo de primeira. Eu, mesmo assistindo inúmeras vezes, não tenho certeza se eu entendi direito. Qualquer crítica negativa feita ao filme é qualquer coisa, menos verdade. Vale muito a pena assistir (não só porque tem Mark Ruffalo, mas porque a história é incrível)!

Tipo 2: Precisa-se de uma caixa de lenços!
Filme: A Vida Secreta das Abelhas (The Secret Life of Bees)
Gênero: Drama

Com certeza, se você se emociona facilmente (ou não) você vai chorar assistindo "A vida Secreta das Abelhas". E eu não digo isso baseada apenas em minha própria opinião, mas quase todo mundo que eu conheço que já tenha assistido esse filme precisou de um lencinho. 
A trama se passa nos EUA dos anos 60, época de grande intolerância racial como devem saber. Bem, o filme conta a história de Lily (Dakota Fanning), uma menina que perdeu a mãe bem cedo e foi criada pelo pai (Paul Bettany), um homem rude, frio e severo. Lily decide fugir de casa com o objetivo de saber mais sobre sua mãe, seguindo sua única pista pra isso: um pedaço de papel com a imagem da Virgem Maria e um endereço.
Se você está procurando um filme que vai te fazer soluçar só de ouvir falar o nome, com certeza este NÃO é o que você procura. Porém, "A Vida Secreta das Abelhas" traz muitas partes emocionantes e cheias de ideias e frases filosóficas. É uma história linda e, com toda certeza, merece ser apreciada.
"As vezes não sentir é o único meio para sobreviver".

Tipo 3: Bom do início ao fim.
Filme: Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds)
Gênero: Guerra

Depois deste filme, me tornei fã de carteirinha do diretor Quentin Tarantino. É um dos poucos filmes que posso chamar de "Obra de arte".
O filme se passa na França da 2ª Guerra Mundial, assolada por nazistas. O tenente Aldo Raine (Brad Pitt) é encarregado de reunir uma tropa de soldados com uma única missão: exterminar os nazistas.
Pra cumprir com esse objetivo é necessária armar muitas emboscadas e utilizar de meios cruéis.
Do outro lado da história encontra-se Shosanna (Mélanie Laurent), uma moça judia que viu sua família ser morta brutalmente pelos nazistas. Ao fugir para a cidade, acaba herdando um cinema. E é através dele que ela planeja sua vingança.
Sinceramente, queria muito mesmo que toda essa história tivesse sido verdade e que o desfecho da vida real fosse tão bom quanto foi o do filme, mas infelizmente vamos nos contentar com a ficção.
O filme é ótimo e não há uma única parte que não tenha sido produzida com perfeição. É muito bom para quem gosta de filmes sobre a 2ª Guerra Mundial (assim como eu).

Tipo 4: Lindo de se ouvir!
Filme: 500 dias com ela (500 days of Summer)
Gênero: Comédia Romântica

"This is a story of boy meets girl, but you should know upfront: this is not a love story. It’s a history about love".
E é assim que começa nosso filme. Lindo, não é?
Bem, "500 days of Summer" (em inglês faz mais sentido e você saberá porquê) conta a história de Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt), um rapaz que trabalha em uma empresa que fabrica cartões comemorativos. Tom acaba conhecendo e se apaixonando por Summer (Zooey Deschanel), uma moça que começa a trabalhar junto com ele.
Porém, a recíproca não é verdadeira. Summer é uma garota independente e tem medo de compromissos. Assim, mesmo ficando com Tom, acredita que não estão namorando.
O filme retrata desde o momento em que Tom encontrou Summer até o último dia que demorou para esquecê-la (não necessariamente nessa mesma ordem), totalizando 500 dias.
Como opinião pessoal, o filme é ótimo, mas o melhor de tudo é a trilha sonora escolhida para ele. As músicas são perfeitas, com direito à Mumm-Ra e tudo mais.

Tipo 5: Melhor adaptação de livro.
Filme: O Pequeno Príncipe
Gênero: Musical

 Se o garotinho do livro encantou muita gente, com certeza esse daqui vai encantar também. Foi um dos filmes, na minha opinião, que mais seguiram o que descreve o livro.
Não é necessário eu contar a história do filme aqui, já que ela é muito bem conhecida.
O filme é de 1974 (eu adoro filmes antigos), mas, mesmo tão antigo, teve uma produção que deve ser considerada perfeita, principalmente para a época.
Embora muita gente diga que esse filme é um clássico da "Sessão da tarde", eu só tive a oportunidade de conhecê-lo comprando o DVD mesmo, o que valeu muito a pena.
RE-CO-MEN-DA-DÍS-SI-MO!
P.S.: O ator que interpreta a raposa é o mesmo que interpretou Willie Wonka na primeira versão de "A Fantástica Fábrica de Chocolate", Gene Wilner.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Resenha #4 - As Crônicas de Nárnia

Olá, pessoas boas!
Ultimamente tenho lido pouco (para o que eu costumava ler antes) e isso eu devo à redução do meu tempo vago a quase nada, o que é uma consequência (não exatamente ruim) da "vida" universitária. 
Em suma, embora tenha lido alguns poucos títulos nos últimos meses, só postarei aqui a resenha do último, qual seja, "As Crônicas de Nárnia - Vol. Único" de C. S. Lewis.
A motivação principal à minha leitura foram os filmes recém lançados da saga e a posição do livro nas listas de "melhores livros de todos os tempos".
Bem, como sabem, "As Crônicas de Nárnia" conta a história da terra de Nárnia, localizada num mundo diferente do nosso. 



LEWIS, C. S. As Crônicas de Nárnia. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

 
Livro 1 - O SOBRINHO DO MAGO:
A saga tem seu início com o primeiro livro, sob o título de "O sobrinho do Mago", que conta a história de Digory, um garoto que mora com seu tio. No desenrolar da história, Digory arranja uma amiga, Poly, e os dois descobrem que o tio do garoto é, na verdade, um mago que produziu anéis capazes de levar as pessoas a um outro mundo.Obrigados pelo homem a testar os anéis, as crianças acabam encontrando um "bosque entre mundos", que continha vários lagos (cada lago representando um mundo diferente). Assim, ao pular no primeiro lago, as crianças entram em um mundo sombrio, o mundo da Feiticeira Branca. Ao tentar sair deste mundo, as crianças acabam levando consigo a bruxa que, ao chegar na Inglaterra, põe terror na população. Devido à isso, as crianças são obrigadas a levar a bruxa de volta, porém não encontram o lago certo e acabam entrando no mundo de Nárnia, que até então não existia. Assim, assistem a criação desse mundo por Aslam, o Leão. A feiticeira consegue fugir e acaba permanecendo em Nárnia enquanto as crianças voltam pra casa.

Livro 2 - O LEÃO, A FEITICEIRA E O GUARDA ROUPA:
Foi o primeiro livro a se tornar filme (o que eu achei um erro gravíssimo, pois sem conhecer o primeiro livro o segundo se torna meio confuso). A principio deve-se compreender a história do guarda-roupa. 
Como já havia dito, a passagem pra Nárnia residia em usar anéis criados pelo tio de Digory. Porém este, ao crescer, herdou os anéis e os enterrou junto à uma semente de "maçã" (de Nárnia) que ele havia plantado em seu quintal, que cresceu e se tornou um linda árvore. No entanto, por causa de uma tempestade, a árvore caiu e com sua madeira Digory (ou professor Kirke) mandou fazer um guarda-roupa, o qual se tornou um portal para Nárnia. Assim, o segundo livro conta a história de 4 crianças (Pedro, Suzana, Lúcia e Edmundo) que, no meio da guerra, são acolhidos pelo professor Kirke em sua casa. No meio de uma brincadeira, uma das crianças acaba descobrindo o guarda-roupa e a entrada para o mundo de Nárnia, o que dá início a todas as aventuras seguintes.As crianças, ao entrarem em Nárnia, descobriram que a Feiticeira Branca (que havia permanecido lá) tomou o poder e estava cometendo barbáries com os narnianos. Assim, começaram a tentar ajudar os seus novos amigos, sem saber, no entanto, que isto fazia parte de uma profecia e que, logo, estariam ocupando os tronosd e Cair Paravel. Com a ajuda dos narnianos e de Aslam, as crianças conseguem derrotar a feiticeira e acabam reinando por muitos anos naquele mundo. Ao se aventurarem numa caçada ao veado branco, as crianças (que já não eram mais crianças) acabam encontrando a entrada do gurada-roupa e voltando à "sala vazia" no mesmo momento em que haviam saído de lá, há muitos anos narnianos atrás.

Livro 3 - O CAVALO E SEU MENINO:
Conta a história de Shasta, um menino adotado por um pescador que o maltratava e, por isso, o garoto acaba fugindo para Nárnia com um cavalo chamado Bri (um cavalo falante narniano). Durante a fuga, acaba encontrando Aravis, filha de um Tarcaã que também está fugindo (por estar prometida em casamento a um velho, contra sua vontade) com sua égua, Huin. Assim, as crianças e os cavalos acabam chegando a Calormânia onde encontram o rei Pedro e seus irmãos (que estavam lá a "negócios"). Shasta é imediatamente confundido com Corin (que havia fugido), filho do rei da Arquelêndia, e levado para os aposentos dos narnianos. Porém, Corin volta para casa e Shasta se vê obrigado a sair daquele local e fugir (para os túmulos, lugar em que tinha combinado de se encontrar com Aravis). Nesse meio tempo, Aravis descobre que os calormanos pretendem invadir a Arquelândia e, posteriormente, Nárnia e se vê obrigada a contar isso aos narnianos. Ao encontrar Shasta, ambos (e os cavalos) rumam para a Arquelândia e contam a história ao rei de lá que recebe reforços dos narnianos. Por fim, Shasta acaba descobrindo que, na verdade, é filho do rei e irmão gêmeo mais velho de Corin.
Livro 4 - O PRÍNCIPE CASPIAN:
Este é um dos únicos livros da saga que pode realmente ser resumido e o segundo a ser adaptado para o cinema. Conta a história de Caspian X, um telmarino que, após a invasão de Nárnia pelos telmarinos, se tornou príncipe. Porém, teve seu trono roubado por seu próprio tio, Miraz, e está sendo ameaçado de morte por este. Assim, pede a ajuda de Aslam, que o envia os irmãos Pevensie.
Com a ajuda destes e dos narnianos, Caspian X consegue derrotar as tropas telmarinas de seu tio e acaba tomando o poder, se tornando rei de Nárnia.

Livro 5 - A VIAGEM DO PEREGRINO DA ALVORADA:
Para mim é o melhor livro de todos. Foi o terceiro à receber adaptação para o cinema. É uma "continuação" do livro 4, pois ainda se passa no reinado de Caspian X. Caspian vai em peregrinação ao encontro das Ilhas Solitárias e do país de Aslam (que está além do Fim do Mundo), em busca de sete fidalgos banidos pelo seu tio. Assim, recebe a ajuda de Edmundo, Lúcia e Eustáquio, um primo chato dos Pevensie (Pedro e Suzana não voltam a Nárnia, pois já estão grandes demais). Em cada ilha, acabam encontrando uma aventura diferente. Em uma delas, Eustáquio, por causa de sua ganância, acaba se tranformando em dragão (o que o tornou bem mais simpático). Em outra, encontram uma estrela cadente (e sua filha, que acaba casando com Caspian) que os ajuda a chegar ao país de Aslam. Ao chegarem lá, e tendo encontrado 3 dos 7 fidalgos, os Pevensie se despedem e voltam para a Inglaterra.

Livro 6 - A CADEIRA DE PRATA:
Conta a história do retorno de Eustáquio e sua amiga, Jill, à Nárnia no final do reinado de Caspian X. Aslam os envia para que ajudem na busca de Rilian, o filho desaparecido de Caspian. Assim, têm a ajuda de Brejeiro, um paulama narniano muito pessimista. Juntos conseguem descobrir que Rilian foi hipnotizado pela Feiticeira Verde (que, pelo que entendi, era uma cobra em forma de mulher) com o intuito de esta reinar sobre Nárnia. No decorrer da história, as crianças conseguem derrotar a feiticeira e quebrar o encanto do jovem que retorna a Nárnia e reina por muitos anos.

Livro 7 - A ÚLTIMA BATALHA:
O início deste livro é um tanto quanto chato. Conta a história do macaco Manhoso e do jumento Confuso que encontraram uma pele de leão boiando num rio. Manhoso teve a ideia de vestir Confuso com a pele de leão para que, assim, pudesse se passar por Aslam, e assim foi feito. Com isso, conseguiram enganar muitos narnianos e se aliar aos calormanos, o que causou grande tragédia à Nárnia. Por isso, Jill e Eustáquio retornam a Nárnia na tentativa de ajudar o verdadeiro rei. Mesmo com todos os recursos empenhados, as crianças e o rei não conseguiram fazer com que os narnianos desacreditassem no macaco e, por isso, Aslam põe um fim em Nárnia, colocando os que acreditam nele num novo mundo, muito parecido com o anterior, só que melhor. Também nesse livro há o retorno dos Pevensie à Nárnia (exceto Suzana, que não mais é "amiga de Nárnia", pois perdeu a crença no que viveu), juntamente com Digory e Poly. O final é surpreendente e triste ao mesmo tempo, com a descoberta da morte de todos os "amigos de Nárnia", inclusive os pais dos Pevensie, por causa de um acidente de trem.

Como opinião própria, posso dizer que sou adepta à concepção de que o autor se apegou, sim, ao cristianismo para produzir a história. É bem visível a comparação entre Aslam e Jesus Cristo (embora isto pareça, a princípio, uma heresia). Bem, foi Aslam quem criou o mundo (nisso há uma comparação com Deus), foi ele quem, no livro 2, se sacrificou por Edmundo (um traidor), após humilhações, e "ressuscitou" ao amanhecer. Foi ele também quem provocou o "apocalipse" (o fim de Nárnia), fazendo uma seleção dos que mereciam ir ao "paraíso" e viver eternamente ao seu lado. Fora isso, a história de Shasta é bem parecida com a de Moisés. Entre tantas outras coisas, posso mencionar um trecho do livro, no qual, ao saber que não poderiam mais voltar à Nárnia, no livro 5, Lúcia e Edmundo travam um diálogo com o Leão:
"- Nosos mundo é Nárnia - soluçou Lúcia. - Como poderemos viver sem vê-lo?
- Você há de encontrar-me, querida - disse Aslam.
- Está tambem em nosso mundo? - perguntou Edmundo.
- Estou. Mas tenho outro nome. Têm de aprender a conhecer-me por esse nome. Foi por isso que os levei à Nárnia, para que, conhecendo-me um pouco, venham a conhecer-me melhor."
Bem, contra este trecho, não há argumento que combata a semelhança entre o livro e a fé cristã e, por isso, e por também ser um conto de fadas bem trabalhado, achei FANTÁSTICO!
Taí. Obra mais que recomendada, não só pra crianças, como também para adultos (de mente aberta), merecendo mesmo estar entre as melhores de todos os tempos.

Dados do Livro:
Páginas: 751
Valor: 14,90 no Submarino, sem frete.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Resenha #3 - A hospedeira

Hello, little guys!
Faz um tempinho que eu não posto nada aqui, nem mesmo resenhas, mas a ansiedade para terminar de ler esse livro, juntamente com o nervosismo para o início de um novo período na faculdade e com a prova do concurso do Banco do Brasil, me impediram de me concentrar em algo específico. Fora isso, vocês sabem que só resenho os livros que eu leio, nada de ctrl c/ ctrl v.
Pois bem, o livro que me prestei a resenhar desta vez foi "A hospedeira", de Stephenie Meyer.
A história se passa num tempo em que a Terra é invadida por seres alienígenas. Mais precisamente, almas. As almas necessitam de um corpo hospedeiro para que sobrevivam, então se encaminham para o nosso planeta não apenas pelo instinto de sobrevivência, mas também com o intuito de transformar a Terra em um lugar melhor.
Porém, uma das mentes hospedeiras se recusa a dar o braço a torcer. Seu nome é Melanie (ou Mel). Melanie tem uma alma inserida em seu corpo, chamada Peregrina (ou Peg) e, devido à sua força de vontade de se manter presente, acaba por dividir o mesmo corpo com Peg.
A princípio, a verdadeira missão de Peg era vasculhar as lembranças de Melanie para descobrir o paradeiro de humanos que fugiram das almas. Porém, quanto mais Peg conhece as memórias de Melanie e divide seus sentimentos com ela, mais se sente próxima a Jamie e atraída por Jared, irmão e amor de Mel, respectivamente.
Peg sai em busca dos humanos, porém não para entregá-los, mas para se aproximar de Jamie e de Jared. Ao encontrá-los, acaba descobrindo que eles não são os únicos, muitos outros ainda continuam encondidos dentro de uma caverna. Peg, depois de maltratada, passa a mostrar o quão humana consegue ser e quanto das almas consegue preservar para se tornar alguém extremamente bondoso, sendo, assim, respeitada pela maioria.
Acaba que, assim, Mel e Peg conseguem viver juntas dentro do mesmo corpo de forma harmônica, mas a insistência de Peg em não querer suprimir Melanie dentro de sua cabeça faz com que a história tenha um final magnífico.
Pessoalmente, eu adorei a obra. Foi um dos poucos livros que eu tive a vontade de ler novamente e talvez o primeiro que eu quis reler imediatamente. 
Não fui levada a comprar o livro pela autora, muito menos por sua repercurssão mundial, até porque vocês já sabem que eu odeio a saga Crepúsculo :/
Na verdade, posso dizer que fui influenciada pelo tema, visto que nunca tinha lido obras de ficção científica e, depois dessa, com certeza quero ler mais do tema.

Taí. A obra está recomendadíssima. Fora isso, consegui por um preço ótimo: R$ 10,00 nas lojas americanas :D




terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Garimpando Filmes: O Jardim Secreto

Olá, pessoas felizes!
:D
Decidi unir o "Garimpando Filmes" de hoje com o último livro que li para o DL 2011: O Jardim Secreto.
O livro, que se tornou filme em 1993, é um clássico da literatura infanto-juvenil. Além disso, quem nunca assistiu a esse filme repetidas vezes durante a "Sessão da tarde" ou "Cinema em casa"?
Muita gente, pelo que pude observar. O filme ainda é pouco conhecido (não entendo o motivo, mas é), portanto decidi assumir a responsabilidade de mostrá-lo aqui da melhor forma possível e, talvez assim, eu consiga despertar a curiosidade de vocês para vê-lo. \õ
Bem, o filme foi baseado no livro de mesmo nome, escrito por Frances Hodgson Burnett em 1911, do qual já falei aqui. Porém, houve algumas muitas mudanças no contexto. Por exemplo, no livro, os pais da menina Mary morrem de cólera, no filme a morte se dá por intermédio de um estouro de elefantes. Mas, como podem observar, as modificações são simples.
Voltando ao que nos interessa, vamos a um sinopse rápida do filme: 
Mary (Kate Maberly) é uma criança de seus 10 anos, muito chata e mimada que vive na Índia. Dada a morte de seus pais, Mary passa a morar com seu tio viúvo Archibald Craven (John Lynch), em Yorkshire, Inglaterra. 
Seu tio perdera a mulher há 10 anos e nunca conseguiu superar isso. Portanto, não conseguia conviver com as lembranças do passado e evitava permanecer por muito tempo na casa. Essa distância fez com que seu filho, Colin (Heydon Prowse), se tornasse um menino mimado, recolhido e inválido. 
A presença de Mary na casa trouxe muitas mudanças, tanto para si mesma quanto para Colin e os outros. Mary consegue descobrir a chave para um jardim trancado há muitos anos. Com a ajuda de Dickon (Andrew Knott), ela traz o jardim à vida novamente. O jardim se torna um segredo para ambos, inclusive para Colin, acreditando que aquele é um lugar mágico capaz de tranformar a vida de todos.

O filme é maravilhoso, embora seja uma produção antiga. Refilmagens já foram feitas, mas ainda prefiro o filme de 1993 (tenho uma queda por filme antigos, acho que já perceberam). Além disso, o filme é uma oportunidade de conhecer o primeiro papel do lindíssimo Andrew Knott, o Derek da série "Life on Mars", assim como ver a atuação da talentosa Maggie Smith, que veio a interpretar a professora Minerva McGonagall, na saga Harry Potter.

Beijos mágicos e bençãos plenas!

DL 2001 - Janeiro: Livro 2


BURNETT, Frances Hodgson. O Jardim Secreto. Tradução: Ana Maria Machado. 
Ilustrações: Tasha Tudor. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora 34, 2008.

Hello, guys!
O segundo livro infanto-juvenil que escolhi para o mês de janeiro no DL 2011 foi O Jardim Secreto, de Frances Hodgson Burnett.
Antes mesmo de saber que existia este livro, eu já me encantava pelo filme, de mesmo nome, que, salvo me engano, data de 1993. A verdade é que a história é simplesmente maravilhosa e, se tem uma coisa de que me arrependo de ter feito, é não ter lido a obra antes.

Posso, previamente, dizer que O Jardim Secreto não é apenas um livro que conta as histórias e aventuras de 3 moleques, mas é, antes de tudo, uma lição que nos ensina sobre o valor da cumplicidade, da persistência, da espera e, principalmente, o valor do otimismo.

O livro tem início com a história de Mary, uma menininha feia e antipática que morava na Índia. Com a morte de seus pais, Mary passou a morar com seu tio, um homem frio e corcunda que perdera a  mulher há 10 anos e vivia em Yorkshire, Inglaterra, numa mansão enorme.

Como Mary não tinha com quem brincar (graças a seu gênio), logo fez "amizade" com Marta, empregada da casa. Mary adorava ouvir as histórias de Marta sobre sua casinha na charneca, sua mãe e seus muitos irmãos, mas, principalmente, adorava ouvir as histórias sobre Dickon (irmão de Marta também). Dickon era um menino simples, porém muito esperto, para Mary, era um encantador de animais.

Como Mary nunca tinha nada o que fazer, Marta a aconselhou a ir brincar no jardim, para que assim, pudesse ficar mais forte. Mary adorava o jardim. Ela já tinha ouvido muitas histórias sobre um jardim que estava trancado há anos na propriedade e passou a procurá-lo. Quando Mary o encontrou, este passou a ser seu segredo e o de Dickon, mais tarde.

O livro ainda nos leva à Colin, o primo "inválido" de Mary, que pensava que morreria cedo. Colin adorava ouvir as histórias sobre o jardim, achava que ele era mágico. 

A obra ainda reserva muitas surpresas, mas não vou contar aqui para não estragar. A única coisa que posso dizer é que me diverti muito com os 3 personagens durante esses últimos dias e que o livro deixa uma marca: "... os pensamentos - simplesmente, os pensamentos - são tão poderosos como as pilhas elétricas e podem ser tão bons para as pessoas como a luz do sol, ou tão maus como veneno" (238 p.).

;D


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

DL 2011 - Janeiro: Livro 1




RIORDAN, Rick. Percy Jackson & os Olimpianos: o Mar de Monstros.
Tradução: Ricardo Gouveia. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2009.


Ladies and Gentlemen, estamos aqui dando início ao Desafio Literário 2011!
Bem, como ainda sou novata nessa história de DL, já que esse é meu primeiro ano, vamos torcer pra que tudo dê certo e para que eu cumpra todos os prazos direitinho.
Um dos livros que escolhi para ler este mês foi Percy Jackson & os Olimpianos, O Mar de Monstros, que é o livro dois da saga escrita por Rick Riordan. 

O livro um me deixou anciosa pela continuação da saga e criei muita expectativa quanto aos segmentos. Gostei muito das novas aventuras dos personagens, ri alto em muitas passagens, porém, assim como no livro anterior, faltou um quê de mistério na história, pois o leitor consegue prever todas as ações que os personagens farão, não há surpresas.

O legal é que você não consegue apenas se divertir com o livro, você também aprende com ele. Muitas coisas sobre mitologia grega contidas no livro eu ja conhecia, porém outras foram uma verdadeira novidade pra mim.

A obra consegue nos remeter a clássicos da literatura grega, como "A Odisséia", por exemplo, trazendo à tona muitos dos monstros enfrentados por Odisseu, entre eles Polifemo, o ciclope. No livro, Polifemo sofre de uma catarata gravíssima acarretada por um golpe de Odisseu há séculos atrás. Além disso, o autor misturou artifícios da obra de Homero com a sua obra, como nomear Percy de "Ninguém" para que ele pudesse enfrentar o ciclope (assim como Odisseu o fizera). 

Há muitas outras semelhanças entre PJ e "A Odisséia", como a garrafa de vento que Percy recebe de Hermes (Odisseu recebeu de Éolo), o uso de Lestrigões em ambas as obras, o encontro com Circe, o redemoinho Caribde, as sereias, enfim. Posso, conclusivamente dizer que o segundo livro de Percy Jackson é uma forma jovial e menos cansativa de conhecer a obra de Homero.

A leitura é facílima e envolvente. Não consegui fazer outra coisa enquanto não terminei de ler. Estou ainda mais anciosa para o próximo livro da saga, que, espero, seja tão bom quanto os outros.

Agora, acredito que foi uma entrada triunfal para o DL 2011, o que acharam?


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Gastou com o quê?

Boa noite, pessoas!
Como sabem, o "Gastou com o quê?" é o post em que informo a vocês sobre as minhas últimas aquisições literárias. Já que faz algum tempinho que não faço esse post, podem acreditar que a minha lista de aquisições está até um pouquinho grande.
Então vamos lá!

GANHEI:
- Percy Jackson & os Olimpianos, O Mar de Monstros - Rick Riordan, Editora Intrinseca, de meu amigo Danilyson no "amigo secreto". :D
P.S.: Adorei, pois é o livro que eu escolhi pra o mês de janeiro no Desafio Literário 2011




COMPREI:
- Frankenstein - Mary Shelley, da Editora L&PM Pocket, nas bancas por R$ 15,50
- Viagem ao Centro da Terra - Júlio Verne, da Editora L&PM Pocket, nas bancas por R$ 16,00
P.S.: Ambos estão nas minhas listas de melhores livros de todos os tempos e a leitura de Frankensteins está reservada para o mês de abril do DL 2011.




CHEGOU:
- O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brontë, da Editora Lua de Papel, no site das Lojas Americanas por R$ 11,90




É isso aí, guys!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Resenha #2 - Justine, O Quarteto de Alexandria

Olá, pessoas saudáveis!
Ano começando e aqui estou eu com mais uma resenha "saindo do forno" pra vocês.
Como vocês sabem, as resenhas que posto são baseadas unicamente em minhas leituras, por isso, quase sempre há um demorado intervalo entre a postagem de uma resenha e outra, já que o meu tempo livre dedicado à leitura é um tanto quanto limitado.
Sendo assim, sem mais enrolação, o livro que se prestará a ser resenhado será Justine, o primeiro livro da tetralogia "O Quarteto de Alexandria", do talentoso Lawrence Durrell.
A história é contada por um cidadão alexandrino, que, mesmo não sendo filho de Alexandria, deixou-se levar pelas sensações que a cidade proporciona. O narrador, não mencionando seu nome, apresenta uma gama de personagens que compuseram a sua história, dentre eles a misteriosa Justine. Justine, casada com Nessim, a princípio, é uma grande amiga do narrador. Depois de algum tempo  (como qualquer história de amor), os dois se descobrem apaixonados um pelo outro, ou, pelo menos, é isso que acha o narrador.
Justine é uma mulher fria, cheia de segredos e que se envolve com as pessoas buscando uma explicação para sua vida problemática.
Acreditem se quiserem, mas o livro não é mais um daqueles romances com final feliz em que a mocinha e o mocinho se apaixonam e vivem felizes para sempre, tem muito mais "pimenta" nessa história, que não é composta de apenas um mocinho ou mocinha. O narrador também tem um caso com Melissa, uma dançarina de cabaré, amante do velho Cohen (que a ama) e affair Nessim, o marido de Justine. Sei que parece mais com o poema "Quadrilha" de Carlos Drummond de Andrade, mas é bem legal!
Não queria contar tudo, mas é impossível. No final, percebemos que os problemas de Justine foram causados por Capodistria, um amigo dos personagens que estuprou Justine há muito tempo atrás. Além disso, sabemos no final que a filha de Melissa (que o autor cita no início) foi fruto de seu caso com Nessim, porém é o narrador quem adota e cuida da criança.
Como podem ver, o livro é uma obra horrível de se resenhar, porém é maravilhosa para ser lida. Simplesmente encantadora.
Em pricípio, posso comentar que adorei o livro. Pra ser um livro de "introdução" à obra, superou todas as minhas expectativas, pois não se deteve apenas a uma apresentação amistosa do contexto e dos personagens, Justine é muito mais que isso. É uma obra misteriosa e envolvente.
O autor adiciona tantos fatos surpreendentes no decorrer da história que deixa o leitor perplexo com o desenrolar da trama. Os segredos que a obra vai revelando fez com que eu quisesse voltar algumas páginas, sempre imaginando "eu devo ter perdido alguma coisa!".
No início, confesso que me senti um pouco perdida, já que Durrel começa a contar a história não do princípio, mas do seu fim. Dessa forma, vai trazendo o passado à tona e mesclando com fatos do presente. Depois de um tempo, consegui me acostumar ao "ritmo" do livro e acompanhar os fatos.

E aí, entenderam aguma coisa?

Feliz 2011

Hello, pessoas legais!
Com a correria que o fim de ano me proporcionou, meu tempo livre se resumiu em "nadica de nada", então não deu nem tempo de passar aqui no Gato Comeu e desejar "boas festas!" a vocês. Já que as festas acabaram e agora posso realmente aproveitar minhas férias do jeito que deve ser, passei pra desejar um ótimo 2011 cheio de muitas realizações e livros novos, claro.
Para mim, 2011 começou meio preguiçoso, mas vou tentar reverter essa situação. Como podem ter observado, o blog ganhou um gadget novo, no qual eu postarei os livros que li e resenhei aqui no blog neste ano.
E, por enquanto, é isso! :D