Como é frágil o coração humano —
espelhado poço de pensamentos.
Tão profundo e trêmulo instrumento
de vidro, que canta
ou chora.
espelhado poço de pensamentos.
Tão profundo e trêmulo instrumento
de vidro, que canta
ou chora.
pós seu terceiro ano na faculdade, Sylvia recebeu a posição de editora na revista "Mademoiselle", NY. A experiência não foi o que Plath esperava. Durante seu primeiro ano em Smith College, Sylvia tenta suicídio com uma overdose de narcóticos. Ela recuperou-se de seu estado, formando-se em 1955. Conheceu Ted Hughes e casaram-se no mesmo ano. Quando descobrem que Plath estava grávida, o casal se muda para a Inglaterra. É publicada a primeira coletânea de poemas chamada 'The Colossus'. Em 1961, Plath sofre um aborto, o que atrapalha o casamento, resultando em uma separação, em 1962. Sylvia então se muda para Londres com seus dois filhos, ali escreve 'A Redoma de Vidro' (livro que está entre minha lista de 100 melhores), seu único romance. Em fevereiro de 1963, Plath se suicida tomando uma grande quantidade de narcóticos e deitando sua cabeça no forno, com o gás ligado.Canção de Amor da Jovem Louca
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro
Ergo as pálpebras e tudo volta a renascer
(Acho que te criei no interior da minha mente)
Saem valsando as estrelas, vermelhas e azuis,
Entra a galope a arbitrária escuridão:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Enfeitiçaste-me, em sonhos, para a cama,
Cantaste-me para a loucura; beijaste-me para a insanidade.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Tomba Deus das alturas; abranda-se o fogo do inferno:
Retiram-se os serafins e os homens de Satã:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Imaginei que voltarias como prometeste
Envelheço, porém, e esqueço-me do teu nome.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Deveria, em teu lugar, ter amado um falcão
Pelo menos, com a primavera, retornam com estrondo
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro:
(Acho que te criei no interior de minha mente.)
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro
Ergo as pálpebras e tudo volta a renascer
(Acho que te criei no interior da minha mente)
Saem valsando as estrelas, vermelhas e azuis,
Entra a galope a arbitrária escuridão:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Enfeitiçaste-me, em sonhos, para a cama,
Cantaste-me para a loucura; beijaste-me para a insanidade.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Tomba Deus das alturas; abranda-se o fogo do inferno:
Retiram-se os serafins e os homens de Satã:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Imaginei que voltarias como prometeste
Envelheço, porém, e esqueço-me do teu nome.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Deveria, em teu lugar, ter amado um falcão
Pelo menos, com a primavera, retornam com estrondo
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro:
(Acho que te criei no interior de minha mente.)
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